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sábado, 14 de novembro de 2015

Amelia Earhart - Colorização Digital

Amelia Earhart (1897-1937) foi pioneira norte-americana na aviação dos Estados Unidos. Foi defensora dos direitos das mulheres e a primeira mulher a pilotar sozinha pelo oceano Atlântico. Recebeu a condecoração "The Distinguished Flying Cross" por ter realizado o feito.

Amelia Mary Earhart nasceu em Atchison, Kansas, no dia 24 de julho de 1897, na casa do avô materno, o ex-juiz federal Alfred Otis. Foi apelidada de “Meeley” e sempre mostrou comportamento anti-convencional, não aceitando os ditames da educação tradicional.

Amelia Earhart já gostava de aventuras desde a infância, quando usava uma rampa que parecia uma montanha russa, construída pelo tio Earhart. Também tinha grande interesse por leituras e entrou na 1º série com 12 anos. Com a morte de sua avó materna, começou a ter uma vida conturbada, enfrentando problemas de alcoolismo de seu pai e pela impossibilidade de sua mãe de desfrutar a herança.

Em Chicago, Earhart foi estudar no Hyde Park High School, onde não adaptou-se. Entrou para a Ogontz School, Pensilvânia, mas não terminou o curso. Em 1917, fez treinamento de enfermagem pela Cruz Vermelha, em Ontário, Canadá, para ajudar no tratamento dos soldados feridos da Primeira Guerra Mundial.

Sua primeira experiência em voo foi em Long Beach, quando começou o curso com a professora Anita em 1921. Voou uma altitude de 14.000 pés. Foi a 16º mulher a obter licença de voo pela Fédération Aéronautique Internationale (FAI).

Em 1925, mudou-se para Boston. Fez parte da Associação Nacional de Aeronáutica. O jornal "Boston Globe" considerou-a como uma das melhores pilotos dos Estados Unidos.

Em 1928, O editor nova-iorquino George Putnam organizou uma viagem em torno do Oceano Atlântico para que Earhart fosse a primeira mulher a realizar o feito, mesmo como passageira. Em 1932, realizaria o voo sozinha.

Em 1935, Earhart, empreendeu voo ao redor do mundo sozinha, mas não concretizou a aventura. Tentou novamente em 1937, quando partiu de Costa Rica, passou pela América do Sul até a África, de onde partiu até a Austrália, quando já tinha voado cerca de 22.000 milhas (35.420 km). Fez seu último contato no dia 2 de julho de 1937 e nunca mais seu corpo e vestígios do avião foram encontrados, embora em sua busca, o governo americano tenha enviado 66 aviões e 9 navios.





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